Desgosto
Desgosto
Não sei se é pena de mim mesmo
Que devo sentir ao rabiscar isto
Em meu antigo caderno de música,
Que, com a espiral enferrujada,
Já nem folheia direito.
O pior é que ele não tem linhas,
Somente as pautas para a partitura.
Aquele conjunto justíssimo de cinco segmentos
Que, nos seus intervalos, não suportam letras.
E mesmo que eu colocasse, no início das retas,
A clave de sol, dó ou fá
A minha poesia não voltaria a afinar.
Desgosto? Também pudera!
ResponderExcluirSente pena de si próprio. Só sabe que nada sabe. Está sempre no mesmo dilema: beija; não beija; abraça; não abraça; aperta; não aperta... E o único "comentário" vem da lixeira.
E as outras apaixonadas, pela sua arte, é claro, se foram e não voltaram mais?
E ainda por cima recebo críticas de um anônimo!
ResponderExcluirPs: estou brincando, valeu pelo comentário =D
Achei um charme esse comentário!
ResponderExcluirSó mesmo rindo diante desse comentário anônimo.
ResponderExcluirSol rindo...COM GOSTO
PARA VC.
E SUA POESIA
MEU TÁO QUERIDO CARLITO.
;o))
O mais legal é que o cidadão crítico anônimo não entende nada da poesia. E não deve ter desconfiômetro, acima de tudo! Meu escritor preferido! =**
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