Segue a poesia...
Anátema
Caiam, óh, mantos sagrados
dos altares desvelados.
Sucumbirei-vos à voluptuosidade da nudez
que prefigura o pérfido silêncio.
Destrói como um iconoclasta, tu que julgas poderosas,
as divinas imagens da celeste eternidade.
E afoguemo-nos sem receio numa ânfora grega de prazer.
Dessedenta-se caduco mortal.
Pois dessa vida, que nos valha, não há mais nada.
Quem me dera ser um "influenciasta"... Mas que honra me cabe tal título, por falar em títulos; como eu iria repudiar poema que atende pelo nome Anátema?!
ResponderExcluirQue caiam os mantos, pois é na nudez da alma que se encontra refúgio paras os interpeles dessa reles vida, vidinha...
Cara eu tenho a impressão de que ninguém lê essas coisas.. hehehe
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