Poesia Cotidiana
A Chuva
Pegou a gente desapercebida.
Apressou o sol, que brilhara, dobrando a esquina.
Ressoou nos telhados, sem pedir licença
Umedeceu as folhas, encharcando as frontes
Dos que dela fugiam apertando o passo
Ao fim da tarde, deitou nas ruas,
Rolou nas calhas, lambeu os muros,
Esgotou-se nas poças.
E parou.
Parou assim, sem dar margem à rimas e entendimentos.
Tinha uma musiquinha dessas bem musiquinha que dizia algo do tipo... " A água da chuva vem pra purificar..."
ResponderExcluirE não é que é mesmo!
Uma musiquinha bem musiquinha.. heuaheua definição perfeita para as musiquinhas que são musiquinhas x)
ResponderExcluirBah, Carlos tu tens umas imagens poéticas que são fantásticas "...lambeu os muros..." cara que impressão - não sei de que - isso me causou.
ResponderExcluirCarlos, adorei essa! Não sou muito de comentários, mas estarei seguindo teus escritos :)
ResponderExcluirSê sempre bem-vinda :)
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