Poesia Cotidiana







A Chuva

Pegou a gente desapercebida.
Apressou o sol, que brilhara, dobrando a esquina.
Ressoou nos telhados, sem pedir licença
Umedeceu as folhas, encharcando as frontes
Dos que dela fugiam apertando o passo
Ao fim da tarde, deitou nas ruas,
Rolou nas calhas, lambeu os muros,
Esgotou-se nas poças.
E parou.
Parou assim, sem dar margem à rimas e entendimentos.



Comentários

  1. Tinha uma musiquinha dessas bem musiquinha que dizia algo do tipo... " A água da chuva vem pra purificar..."

    E não é que é mesmo!

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  2. Uma musiquinha bem musiquinha.. heuaheua definição perfeita para as musiquinhas que são musiquinhas x)

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  3. Bah, Carlos tu tens umas imagens poéticas que são fantásticas "...lambeu os muros..." cara que impressão - não sei de que - isso me causou.

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  4. Carlos, adorei essa! Não sou muito de comentários, mas estarei seguindo teus escritos :)

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